A partir dessa terça-feira (8), escolas privadas e públicas do Estado de São Paulo podem reabrir para aulas de tutoria, reforço escolar e atividades esportivas. Contudo, estão autorizadas apenas aquelas em regiões atualmente na fase amarela do plano de flexibilização econômica há, pelo menos, 28 dias. 

Já a retomada das aulas presenciais está prevista para o dia 7 de outubro em todo o Estado. Apesar da medida, cada prefeitura tem autonomia para decidir se as escolas vão reabrir ou não.

Além disso, só poderão participar dessas atividades alunos que tiverem autorização dos pais. Estudantes e profissionais do grupo de risco permanecem obrigatoriamente em atividades remotas. 

De acordo com o mais recente levantamento da Secretaria Estadual de Educação, 128 dos 645 municípios de São Paulo reabrirão para as atividades de reforço nesta terça.

Já as 39 cidades da região metropolitana, que inclui a capital paulista, não devem reabrir as escolas na data autorizada pelo governo João Doria (PSDB).

Segundo comentou o jornalista José Carlos Sepúlveda no  Boletim da Manhã desta terça-feira, a questão da reabertura das escolas se revela problemática, pois está atrelada a um processo de normatização em que se percebe a desintegração do tecido social segundo planos políticos específicos.

?O que [isso] nos mostra mais uma vez  é que há um plano, e esse plano não tem nada a ver com doença, nada a ver com epidemia, e usa a epidemia como um escudo. E depois é o seguinte, vai reabrir, mas é um caos, tem normas e várias questões. No fundo, nós estamos assistindo a uma desintegração do tecido social e da normalidade nas relações sociais. Nas aulas, no modo de trabalhar, e você passa a ter que ser coordenado, e atende a desígnios políticos, comentou Sepúlveda. 

Com informações, Revista Oeste